domingo, 18 de setembro de 2016

Pouco conteúdo e muita forma! Muito sensionalismo, interesse nulo!

O que fica da política dos últimos tempos é a "narrativa" (José Socrates) o "desvio colossal" (Vitor Gaspar), a "geringonça" (Paulo Portas), os "pafiosos" (claque do PS, PCP e BE), os "caçadores de diabos e pokemons "(António Costa), a "lavandaria do Governo" (João Almeida)…
Nisto a que chamam de política escasseiam as propostas e o debate construtivo e excedem-se os pregões, muito úteis para rodapés de noticiários mas completamente dispensáveis para a vida dos portugueses. O nível actual da política compete com a linguagem de reality shows televisivos. Pouco conteúdo e muita forma! Muito sensionalismo, interesse nulo!
Mas, se realmente tem assim tão pouco interesse, porque motivo continuam os políticos nesta cruzada de definhamento da classe? Porque não elevam o nível do debate para o campo das propostas, dos projectos, dos argumentos?


Alguns não o farão por manifesta incapacidade mas outros estarão apenas reféns da cultura política. Após anos e anos de debates vazios, acusações múltiplas e desconstruções de argumentos através da critica infundada ou através de falsidades grosseiras mas mediaticamente apelativas, é natural que os políticos prefiram o sucesso imediato ( entenda-se aparecer no primeiro noticiário do dia) do que o eventual sucesso futuro de que dependem tantos factores como as amizades dentro do partido, o apoio dos seus pares, o voto do povo e tantos outros.

Resumindo, a política da filosofia deu lugar à política de brejeirice e do insulto. E como tenho a ideia que no fim do dia são todos amigos e vão à bola juntos (pagos por um qualquer grupo de interesse), parece-me haver uma notável falta de carácter na política. E ainda se pergunta porque não atrai a política mais e melhores pessoas…como se alguém não soubesse os motivos e como se os "carreiristas políticos" tivessem interesse em ter mais e melhores pessoas na política!